Representações Estudantis da UNILA publicam nota em apoio à greve dos TAES

Nota da Comissão Eleitoral Estudantil e Conselho das Entidades de Base é assinada por diversas representações estudantis da UNILA e foi publicada em rede social do Diretório Estudantil Latinamericano

08/04 20:13
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No dia de hoje (8), o Diretório Estudantil Latinoamericano publicou em suas redes sociais nota do Conselho das Entidades de Base manifestando apoio à greve dos Técnicos Administrativos em Educação da UNILA. A nota é assinada por vinte representantes de entidades estudantis da UNILA, como centros acadêmicos, núcleos estudantis, diretórios acadêmicos, centros acadêmicos, dentre outras. Diz a nota:

 

"Portanto, neste momento é importante mostrarmos nosso apoio incondicional ao movimento e soma na luta pela valorização dos profissionais que desempenham atividades fundamentais em nossa Universidade, servindo como pilares da nossa estrutura universitária, legitimando a importância de suas reinvindicações, unimos nossos esforços para defender e fortalecer a educação pública e de qualidade para todes".

 

A categoria dos TAES da UNILA está em greve desde o dia 11 de março, somando a greve nacional da categoria. Atualmente, grande parte das Universidades Federais e Institutos Federais estão com seus quadros técnicos em greve em busca da reestruturação de carreira e recomposição salarial. O Sindicato dos Técnicos Administrativos em Educação da UNILA (Sindunila), por meio de sua rede social, respondeu agradecendo às representações estudantil e acrescentou, em comentário:


"Além do nosso agradecimento no outro comentário, aproveitamos para esclarecer que somos 200 mil em nossa categoria, em todo os país, que estão buscando não só mais reconhecimento e dignidade em nossos trabalhos, como também uma carreira mais moderna e atrativa para os técnicos da educação federal, que retenha talentos e impacte positivamente a área da educação. Hoje, somos a categoria com as piores remunerações do serviço público e com uma das estruturas mais defasadas. Queremos continuar a contribuir com a educação pública, gratuita e de qualidade. Entendemos que a greve, por sua natureza, acaba afetando os serviços; mas é justamente isso que uma greve faz e algumas atividades, mesmo assim, estão sendo mantidas.

Com relação ao teletrabalho, sim, ele é umas das pautas locais de greve aprovada em assembleia da categoria. Diferente do que foi dito, a nossa reivindicação não  é 'não sair do teletrabalho'; mas sim que o aprimoramento do Programa de Gestão e Desempenho (PGD), que inclui o teletrabalho, seja feito de maneira adequada, cumprindo-se as normativas e com discussões qualificadas, baseadas em dados, com toda a comunidade acadêmica. No nosso entendimento, isso não foi feito até o momento e por isso faz parte da nossa luta".

 

Acesse a nota.